Alto Alegre,

ESTAMOS AO VIVO 686x3l

Orgulho Lgbt Parada LGBT une luta por políticas e festa na Avenida Paulista Brasileiros são muitos e merecem proteção do Estado, diz ministro 17615n

Publicado 12/06/2023
A A

A Avenida Paulista, na região central da capital, está tomada pelo público da 27ª Parada do Orgulho LGBT desde a manhã deste domingo (11) ensolarado. Algumas pessoas chegaram enroladas na bandeira do arco-íris e outras fantasiadas, enquanto as tradicionais drag queens apostavam em visuais mais chamativos para a festa. Na programação dos trios elétricos, que descem a Rua da Consolação em direção ao centro da cidade, apresentam-se artistas como Pabllo Vittar, Daniela Mercury e Mc Soffia. 3u3t3m

Na edição deste ano, a parada tem como foco a luta para que as políticas públicas englobem a comunidade LGBTQIA+. “A maior parte dos seus planos, programas, projetos, serviços e benefícios são disfarçadamente direcionados às famílias e indivíduos cisgêneros e heterossexuais. Essas distorções ficam evidenciadas quando procuramos fazer parte desses programas”, diz o manifesto deste ano.

Celebrar a união

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, que desfilou no primeiro dos carros de som, disse que a parada busca unir a sociedade brasileira e garantir direitos a todas as pessoas. “Essa é uma parada que, ao contrário que muitos dizem, não é celebração da divisão, é a celebração da união. É para mostrar que brasileiros são muitos e diversos, e pertencem ao nosso país e merecem a proteção do Estado brasileiro”, enfatizou.

A secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, defendeu que o governo federal esteja junto com essa população “comprometendo-se a construir as políticas sociais que ajudam a mudar essa realidade”. “A parada é o momento em que vamos às ruas para lutar contra uma narrativa que nos mata, que diz que nós temos que ter vergonha de ser quem somos. Por isso, é importante a narrativa do orgulho, nós temos que ter orgulho de ser quem somos”, afirmou.

Luta e festa

No bloco que abre alas da parada, estão as famílias de crianças intersexo. “São crianças que nascem com variações das características cromossômicas, anatômicas, hormonais e de fenótipo em relação ao sexo biológico”, explica Taís Emília, que ajudou a fundar uma associação para trazer visibilidade ao tema. “Tive um bebê intersexo. Ele ficou sem registro civil porque não era menino, nem menina. Eu, sem licença maternidade. Eu comecei uma luta em relação a isso”, lembrou.

Em Curitiba, sua cidade natal, Caroline Socodolski disse que frequenta a parada desde 2014. Porém, na capital paulista, esta é a segunda edição do evento de que participa. “Além de estar aqui para marcar presença e ser mais uma para dar volume, mostrar que somos presentes na sociedade, que existimos, eu também estou aqui para me divertir”, resume a moça que trabalha em uma agência de turismo.

A drag queen Cristina está em São Paulo há menos tempo ainda, vinda do Chile faz dois meses. “Eu estou gostando demais”, diz sobre a sua experiência no Brasil. Há muita felicidade hoje aqui e muita resistência das pessoas LGBTQIA+. E a comunidade inteira hoje está em festa.”

 

Outras notícias da categoria Geral
Crianças debatem mudanças climáticas em Goiás 1o2w30
Ceagesp recebe festa japonesa e entrega Torre do Relógio restaurada 6e1u58
Comércio paulista fechou 3 mil vagas em março, diz FecomércioSP 5w5pa
MP do DF denuncia Bruno Henrique por suposta fraude em apostas 5kl1t

ESTAMOS AO VIVO 686x3l

Últimas
Ontem, às 10h Padrasto toca em vagina de enteada de 7 anos enquanto ela dormia em MT 295g4o
Ontem, às 10h Mulher trans é presa por adotar e matar gatos em Cuiabá; polícia apura se houve zoofilia 6l4v4z
Ontem, às 10h Aluna de 12 anos tenta envenenar água de bebedouro em escola em MT 132s5m
13/06/2025 Governo de RO inicia recuperação do barco hospital Walter Bartolo para atender ribeirinhos 2x76h